Qualidade da madeira visando a eficiência e otimização do processo industrial
PROGRAMAS DE SECAGEM PARA MADEIRAS DE PARICÁ (Schizolobium parahyba var. amazonicum) E ORELHA-DE-MACACO (Enterolobium sp.)Amanda dos S. Ferreira1, Marcia C. Alves1, Afonso H. R. de O. Barros2, Maria J. C. Santos2, Adriano R. P. Mascarenhas3, Thiago C. Silva2, Emmanoella Guaraná3, Fábio H. D. J. do Carmo2
1Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, Universidade Federal de Rondônia, Brasil., 2Departamento Acadêmico de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Rondônia, Brasil., 3Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais/Departamento Acadêmico de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Rondônia, Brasil.
E-mail: adriano_rpm@hotmail.com
A secagem da madeira é uma etapa fundamental para as indústrias, pois agregam valor à madeira e possibilitam a redução de defeitos. O objetivo do estudo foi desenvolver programas de secagem adaptados às madeiras de paricá (Schizolobium parahyba var. amazonicum) e orelha-de-macaco (Enterolobium sp.). Avaliou-se a densidade básica, umidade em base seca, velocidade e tempo de secagem, índice de rachaduras, visando elaborar programa de secagem. As madeiras de paricá e orelha-de-macaco apresentaram densidades com valores respectivos de 0,36 g/cm³ e 0,67g/cm³. O tempo total de secagem até atingir 5% de umidade foi de 8h para o paricá, 13h para orelha-de-macaco. Ao longo de todo o processo de secagem, o paricá se destacou como a espécie com a maior taxa de secagem. Paricá registrou uma incidência de rachaduras, com ~14,5%, seguido por orelha-de-macaco, com ~12,2%. Na Amazônia devido às inúmeras espécies exploradas, para garantir qualidade da madeira é ideal adotar programas de secagem específicos para cada espécie.
Palavras-chave: Densidade da madeira; Madeiras tropicais; Secagem drástica.
