Análises não-destrutivas para avaliação das propriedades da madeira
DENSITOMETRIA DE RAIOS-X DA MADEIRA DE QUATRO ESPÉCIES NATIVASLetícia C. Peres1, Caio C. N. Martins1, Angélica de C. O. Carneiro1, Vinícius R. de Castro1, Rafael S. G. Cardoso1, Leila A. Lopes1, Ana M. M. L. Carvalho1, Nayara F. Lopes1
1Universidade Federal de Viçosa
E-mail: leticia.peres@ufv.br
A complexidade estrutural do lenho das árvores reflete em variações em suas propriedades. A densidade aparente, parâmetro crucial para a utilização da madeira, foi analisada por densitometria de raios-x, um método não destrutivo, em quatro espécies: Cedro-rosa (Cedrela fissilis), Garapeira (Apuleia leiocarpa), Gitó (Guarea trichilioides) e Muiracatiara (Astronium lecointei). A densidade aparente variou entre as quatro espécies, sendo a maior para Muiracatiara e a menor para Cedro-rosa. A heterogeneidade ao longo da amostra também foi evidenciada pelo desvio padrão e pela representação 3D das imagens de raios-x. Foi possível obter a densidade aparente das espécies estudadas por meio da densitometria de raios-x. A Muiracatiara apresentou a maior densidade aparente (0,967 g.cm³) e o maior desvio padrão da média (0,565), enquanto o Cedro-rosa teve a menor (0,542 g.cm³) e a menor desvio padrão (0,160), o que demonstra a grande variabilidade das espécies madeireiras nativas. Conclui-se que a densitometria de raios-x de pode ser utilizada para caracterizar amostras de madeira raio-X, contribuindo também para a sua utilização.
Palavras-chave: Densidade aparente; Método não destrutivo; Madeiras tropicais.
